sábado, 6 de outubro de 2012

Pões a Tua Mão


Pões a Tua Mão

Vens como uma brisa suave
Cerca-me por trás
Com teu toque que é chave
De um amor que sempre terás

Olhos a se encarar
Bocas e sorrisos também
Pela frente a cercar
Sem nenhum desdém

Um abraço na alma
Alimentado por uma doce memória
De uma vivalma
Com uma lúgubre história

Posso ler em teu âmago
Que não foste para sempre
E continuo notívago
Esperando a luz que me alente

Pões sobre mim tua mão
Marca eternamente minh’alma
Com cores em profusão
De uma anamnese que não se acalma

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