domingo, 18 de novembro de 2012

Nostalgia



Estive esses dias sem falar de você para o mundo, e a cada dia em silêncio relembrei de tudo o que queria lembrar e o que não queria também. Morri mais de mil vezes ao dia e tive a infelicidade de ressuscitar mil e uma vezes só para relembrar-te novamente. Como sou infeliz.

Se lembra do dia em que nos beijamos pela primeira vez? O que estávamos vendo? O que tu me disse, o que respondi, o que tu me deu, o que te dei? Eu lembro de cada detalhe, sombra e brilho no teu rosto, mãos, roupas e olhos. E principalmente do teu sorriso. Como era feliz.

"Tu me cercas, por trás e pela frente, e pões a tua mão sobre mim." Sl 139:5

Podíamos não ser tão cristãos, mas esse salmo marca minha mente todos os dias, todas as vezes que olho seu presente e o quão significativo ele é, todo o tempo, a cada minuto. Como sou bobo.

Coisas tristes aconteceram também naquele dia, e depois, e depois, e depois. Houveram as piores, mas depois de um tempo não senti mais dor. Como eu te amo, como eu sofro anestesiado, como eu te lembro, como eu vivi.